Doce alucinação é a ida
Para o desconhecido, com destino
Conhecido e não planeado.
Com o tempo, ao despique, bem contado
O culminar de uma vida
Na hora singela da despedida.
Para o desconhecido, com destino
Conhecido e não planeado.
Com o tempo, ao despique, bem contado
O culminar de uma vida
Na hora singela da despedida.
Doce viagem na mente de quem ama
E está preso ao chão.
Mover-se, na solidão, como se pesasse
Mais que o peso deste mundo e do outro.
Esperando por um fogo que se ergue,
Em chama, queimando, ardendo
Cá dentro como quem beija
E mais deseja, a vida.
E está preso ao chão.
Mover-se, na solidão, como se pesasse
Mais que o peso deste mundo e do outro.
Esperando por um fogo que se ergue,
Em chama, queimando, ardendo
Cá dentro como quem beija
E mais deseja, a vida.
Doce ar que ainda respira
Mas que já não é gente.
Mas que já não é gente.
Ana M.
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