quinta-feira, 24 de abril de 2014

Alucinação


Doce alucinação é a ida
Para o desconhecido, com destino
Conhecido e não planeado.
Com o tempo, ao despique, bem contado
O culminar de uma vida
Na hora singela da despedida.

Doce viagem na mente de quem ama
E está preso ao chão.
Mover-se, na solidão, como se pesasse
Mais que o peso deste mundo e do outro.
Esperando por um fogo que se ergue,
Em chama, queimando, ardendo
Cá dentro como quem beija
E mais deseja, a vida.

Doce ar que ainda respira
Mas que já não é gente.

Ana M.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Viagens no tempo

E se nas nossas viagens ao passado percebermos que parte de nós ficou em cada conversa e cada olhar? Tudo o que ficou lá, nesse tempo que agora são memórias... Tenho medo de ter perdido demasiado e que não me consiga voltar a encontrar.

Seguimos em frente, é isso.