quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Licenciada!

É isto, o culminar de 4 anos de muito esforço e muita dedicação, muito estudo e, acima de tudo, muitas amizades que são para a vida. É verdadeiramente um grande orgulho poder dizer que sou Ortoptista!
Resta-me encontrar um emprego em que me sinta realizada, que me faça feliz... seja onde for. É isso que espero e é por isso que vou lutar.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Quando é que isto acaba?

Os pensamentos ficam turvos quando tudo é incerto. Esta é a incerteza que mais temo e que mais me aflige: a possibilidade de chumbar na discussão de estágio e ter que fazer tudo outra vez.
Custou-me demasiado e esforcei-me demasiado para em meia hora acabar tudo... E eu sem saber nada, parece tudo um nó gigantesco dentro da minha cabeça. Só me apetece chorar!

Voar

Sabes? Hoje apeteceu-me voar.
Ia apanhar o metro no Oriente até à Alameda e só tinha vontade de fazer o percurso contrário até ao aeroporto. Comprar um bilhete para um lugar qualquer, desde que fosse para longe daqui.
Sempre aquela vontade de partir. Aquele impulso da viagem e da partida à descoberta. Cada vez me sinto mais próxima de cometer loucuras, de simplesmente ir sem saber com o que contar.

Não é isto que quero para a minha vida.

(Vida? Dizem que não tenho vida. Que se lixem!)

domingo, 4 de maio de 2014

Não há nada

Que um dia de praia perfeito não cure.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Costumava ficar a pensar na vida, naquilo que fiz de bom e de mau, naquilo que tinha que melhorar. Procurava nestes momentos uma motivação, uma força de vontade que me levava a lutar pelo que queria. Agora tornou-se indiferente porque estou cansada de me esforçar para nada! Não chego a lado nenhum nem saio do mesmo sítio, quer me esforce, quer não.

A casa está menos limpa e arrumada e os trabalhos/estudos são deixados para depois, quando não houver outra alternativa senão fazê-los. Fico horas e horas entretida no meu computador, ligada a uma vida qualquer que não deve ser a minha, conversando com pessoas com quem nunca estou pessoalmente e que de um momento para o outro, podem desaparecer. Esses são os meus momentos felizes.

Penso que me estou a fechar para o mundo. Sempre tive tendência a isso mas desta vez deveria ser diferente... não sei. Parece que nada encaixa naquilo que considero a felicidade ou algo que se assemelhe a isso. Precisava de sentir que o meu trabalho, os meus amigos, os meus sonhos, algo me preenchia.

Mas apenas sinto música.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Alucinação


Doce alucinação é a ida
Para o desconhecido, com destino
Conhecido e não planeado.
Com o tempo, ao despique, bem contado
O culminar de uma vida
Na hora singela da despedida.

Doce viagem na mente de quem ama
E está preso ao chão.
Mover-se, na solidão, como se pesasse
Mais que o peso deste mundo e do outro.
Esperando por um fogo que se ergue,
Em chama, queimando, ardendo
Cá dentro como quem beija
E mais deseja, a vida.

Doce ar que ainda respira
Mas que já não é gente.

Ana M.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Viagens no tempo

E se nas nossas viagens ao passado percebermos que parte de nós ficou em cada conversa e cada olhar? Tudo o que ficou lá, nesse tempo que agora são memórias... Tenho medo de ter perdido demasiado e que não me consiga voltar a encontrar.

Seguimos em frente, é isso.

sábado, 15 de março de 2014

Se me queres assim eu vou

Preciso de saber. Precisava de saber sem que mo dissesses, mas a tua indiferença torna tudo tão mais difícil!
Só queria compreender o que pensas e não dizes, porque te afastas ou porque não queres saber de mim.
Se me achas bonita ou feia ou simpática ou antipática ou divertida ou aborrecida.
Se queres estar comigo ou se o tempo que estivemos juntos não significou nada para ti.
Sim, preciso de saber tudo para não ficar nesta confusão de palavras antagónicas e de sentimentos antagónicos que teimam em não me sair da cabeça. Como aquelas mesmas músicas que canto uma e outra vez sem cessar.
Algum dia isto há-de passar, espero. Por hoje, só quero o conforto de quem tu és.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Festival da Canção 2014


Desde cedo que acompanho sempre o Festival da Canção pela televisão mas este ano tive a possibilidade de ir assistir ao vivo, no Convento do Beato! Digo que foi uma óptima experiência poder partilhar o meu gosto pela música e por este evento com outras pessoas e ver a magia acontecer mais de perto...
Tenho pena de não poder ir à final mas já foi verdadeiramente inesquecível.

Obrigada João Diogo, por teres tornado isto possível e pela companhia!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Nova etapa

E cheguei, finalmente, ao último semestre do curso (espero!). Aquele que será o derradeiro e para o qual tenho que me esforçar a triplicar para conseguir uma nota de jeito.
Estou a estagiar no Hospital de Cascais e por agora estou a gostar imenso! Embora acabe por não aplicar muitos conhecimentos, acho que será um óptimo local de aprendizagem e espero arranjar alguma motivação para me esforçar cada vez mais.
Desejem-me sorte!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

À procura de motivação

Quanto mais busco uma motivação menos a encontro. Para tudo, não só para o curso mas para a vida.
Ontem disseram-me "o mundo precisa da tua alegria", esbocei um sorriso e soube que tinha tocado alguém. Apenas uma frase, tão simples, mudou a minha noite... É um bom ponto de partida mas acho que estou longe de conseguir captar a sua essência e de a pôr em prática.

Acho que me sinto perdida e preciso de renovar a minha vida, outra vez. Perceber finalmente quem são as pessoas que quero ao meu lado e investir nas relações fortes; tentar saber o mais possível e agarrar todas as oportunidades, sem deixar escapar uma; inspirar-me nos grandes feitos dos outros, em vez de os invejar.
Aprender, correr riscos, como se fosse o meu último dia! Sem me esquecer de dar um pouco de alegria ao mundo, para que ele me sorria de volta e eu sinta que tudo valeu a pena.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Não quero ser

Preciso de escrever as palavras que me vêm à mente, preciso de as dizer em voz alta para que possa compreendê-las. Quero conseguir expressar o que sinto (e não sinto) de forma concreta, organizar-me, encontrar-me, mesmo que venha a encontrar uma pessoa que não quero ser.
Não sinto nada. Sou fria e insensível e uma parva. Quero saber o que é amar alguém de uma forma tão pura e tão forte, uma paixão de tal modo arrebatadora que eu não consiga imaginar um dia sequer sem a sua presença...

Estou cansada de magoar pessoas com a minha distância! E até hoje não fiz mais do que distanciar-me de todas as pessoas que me apoiaram e acreditaram em mim. E magoei-as. E continuei, como se nada fosse. E sorrio todos os dias, não pensando nas pessoas do passado, porque cada dia é um dia novo para conhecer novas pessoas... Não sei.
Talvez me canse facilmente e queira a eterna novidade do mundo.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ficar

Costumava haver dias em que parecia ter certezas. Parecia, porque logo voltava ao ponto de partida, tão sem rumo como se nunca tivesse saído dali . Mas agora estou quase presa a este sítio, por cordas invisíveis que não se sentem, mas que suponho que lá estejam, pois não me consigo mover.
Quero correr mas ficar parada, para não deixar ninguém pelo caminho.
Quero aventurar-me mas não arriscar nada (por agora), pois posso vir a arrepender-me.

Se arriscar tudo corro o risco de ficar sem nada... e creio que não aguentaria começar tudo de novo. Há que pensar bem e não tomar decisões precipitadas!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Coisas


Coisas que se intensificam e coisas que se esquecem, com a rotina. Coisas que, se não tivermos cuidado, tomam conta de nós como se fossemos marionetas, sem controlo do que queremos ou do que devemos fazer.
Por mais que queira quebrar esta distância, ela há-de sempre voltar com o passar dos dias... eterna saudade de momentos que nunca foram meus.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Penso. Sinto.

Aquela coisa chamada saudade.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Tudo aquilo em que pensamos

Passado. Tudo o que foi bom e que não volta. Tudo o que foi mau e já passou. Tudo aquilo que me faz arrepender a cada dia. Tudo o que gostaria de ter feito e não fiz.

Presente. Tudo aquilo em que penso.

Futuro. Tudo o que o acaso me trará. Todas as consequências das minhas escolhas. Novas escolhas. Novos arrependimentos. Novas coisas que gostaria de ter feito e não fiz. Dias bons e dias maus, que hão-de passar.

Sempre o mesmo ciclo, se formos a ver! Tudo vai e tudo volta a uma velocidade alucinante, pelo que é fácil perdermo-nos no caminho. Não quero prender-me em pensamentos que não me levam a lado nenhum: quero ficar onde estou, até sentir que o vento é forte demais e me arrasta para outros sitios que ainda não conheço.