terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Medo?

Não sei se lhes posso chamar amigos. Àqueles que passam comigo dias inteiros, que sabem cada segundo do meu dia, do meu respirar... Que embora não estejam aqui presentes fisicamente, nunca me abandonaram nestes quase 3 anos, todos os dias...

Sim, amigos. Demasiado importantes.

Sabem quando sentem que têm algo tão tão bom que nunca querem que se acabe? E que sabem que é quase inevitável o seu fim? Pois eu sinto isso, estamos a afastar-nos cada vez mais e nada é igual. Perderam o interesse, perdemos o interesse uns nos outros.

E vão escapando, um a um, como se se fossem desligando aos poucos daquilo que nos une. E não os quero perder. E tenho medo.

E se os perder? E se volta o vazio intenso da minha vida? Um murmúrio do vento na janela, às tantas da madrugada, que não me deixa dormir. Um aperto na garganta que não me deixa respirar. Um sem fim de emoções que não consigo entender ou explicar.

domingo, 8 de novembro de 2015

Viagens e mais viagens.

Mesmo quando tudo está a correr bem, nada corre bem.
Continuo no mesmo vazio, tudo igual como se não tivesse dado nem mais um passo. E eu andei, andei muito.

Doem-me os pés de estar parada no mesmo sítio, quase agarrada ao chão pela magia contrária à dos sonhos, que existem mas que teimam em não se deixar realizar.

Pensando em viagens. Sozinha, acompanhada, que importa. São viagens que não se viajam! Ficam pensadas e faladas e não passam disso. Ideias que ficam no papel, a enfeitar a mesinha de cabeceira durante uns dias. Depois? Depois vão embora, embrulhadas e deitadas ao lixo.
Como a minha mente e a minha confiança e o desejo de voar.
Vai e volta e não se concretiza.

Por culpa minha ou das circunstâncias, nunca chego bem a perceber. Que circunstâncias? Que?
Desculpas, tudo desculpas.
Acho que tenho medo de me perder ainda mais. De falhar. De não saber sequer como começar. Mas um dia há-de chegar o dia....

domingo, 23 de agosto de 2015

Sabes que falo demais e digo as coisas sem pensar. Faço as coisas sem pensar.
Acho que te desiludi e não queria.. não queria que soubesses ainda mais defeitos meus, acções minhas de um antigamente que não é assim tão antigo...
Errei. Arrependi-me. Outras vezes nem tanto. Espero que possas esquecer isto que soubeste de mim, do meu passado. Temos todo um presente e um futuro para sermos felizes.

sábado, 25 de julho de 2015

Dia de Praia

Fui à praia sozinha e senti-me muito bem! Crescida, independente.
Mostrei a mim mesma que consigo estar bem e fazer o que quero sem esperar que outra pessoa arranje um tempinho para estar comigo. É tudo uma questão de perder o medo da palavra solidão e aceitá-la como algo que pode ser positivo! Encontrar o meu caminho, os meus gostos, aquilo que sou e quero ser.

Claro que é um caminho perigoso, que custa, mas que aos poucos nos vamos embrenhando nele e acabamos por o aceitar. A liberdade de apanhar um autocarro para um sítio qualquer e não estar perdida em pensamentos que me deitam abaixo.

Quero aprender a gostar de mim e da minha companhia. Por hoje, soube muito bem.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Espécie de Férias

Desde que comecei a trabalhar ainda não tinha tido férias. Tive agora direito a duas semaninhas de puro descanso, o que é óptimo!
Mas estou sozinha e isso faz das minhas férias uma data de dias vazios em que deambulo pela casa sem apetite de limpezas e vejo tudo por fazer.

Apetece-me apanhar um avião, um comboio, para qualquer sítio. Não importa onde, nem fazer o quê, apenas sair daqui uns dias e não pensar nesta treta de casa toda desarrumada. Mas depois falta a coragem... ora, a coragem...

domingo, 26 de abril de 2015

Meet NSC - Porto 2015

Em tempos escrevi "Há pessoas que entram na nossa vida da forma mais espontânea que pode existir. Pessoas que por não quererem ser nada e por não serem nada, se tornam tão especiais."
Nunca senti que isto fosse tão acertado de dizer como hoje. Não nesse dia, hoje.

Ontem fui ao Porto para estar com algumas das pessoas com quem partilho todos os segundos do meu dia, desde que acordo até que adormeço. Incrível como nos sentimos tão confortáveis uns com os outros, tentando conhecer os pequenos pormenores que nos vão escapando pela conversa escrita do quotidiano. Só pedi que valesse a pena, e valeu. E surpreendi-me. E quero repetir.

Porque é nestes dias que estamos bem, mesmo muito bem. Por tudo, obrigada!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Ridículo

É ridículo pensar que preciso de alguém, mas a verdade é que o sinto, cada vez mais intensamente. Aquela necessidade de carinho, amor, partilha, de me sentir protegida. E já faz tanto tempo...
Salto de rotina em rotina, ora na faculdade ora no trabalho, e tudo o resto são amizades virtuais e concursos de música. Vida.