segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Tudo por que lutamos.

Textos antigos, são tudo o que tenho. Poemas escritos em pedaços de papel encontrados por aí, que agora não são mais do que folhas velhas guardadas numa gaveta, lidas de vez em quando à procura de consolo.
Consolo num passado de sentimentos piores que os de hoje, ou fingidos(?), ou que apenas não conheciam o sentido da vida.

Faz tempo que não escrevo. Faz tempo que não leio. Faz tempo que não vou passear ao jardim pelo simples prazer de sentir o vento na minha cara ou ver as flores na primavera. Faz tempo que não te tenho. Tudo o que me arrependo é de não ter estado mais contigo, aproveitado a tua sabedoria e tudo o que tinhas para me ensinar.

Mudo de assunto facilmente porque a minha cabeça está confusa e cheia de pensamentos. Não consigo discernir passado, presente, nem futuro. Nem sonhos que tenho (ou tinha). Estou a ficar sem saber o que pensar ou o que dizer, porque tudo é um borrão de tinta que tento decifrar a cada segundo.

Tudo por que lutamos é a razão da nossa existência. Então porque temos medo de lutar? Porque desistimos?

Nada disto faz sentido. Estou apenas à procura de respostas enquanto o tempo não as traz até mim. Se trouxer.

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