sexta-feira, 7 de maio de 2010

Apaixonei-me pelo teatro para este texto:


Pam, pam, pam, pam, pam, pam.
Pam. Pam. Pam.
Toda uma confusão de público e actores, de falas e personagens, de roupas e de acessórios, de cenários, de luzes, de expressões corporais. Sim! O Teatro, um bem tão precioso na formação da nossa cultura e uma arte tão digna de ser apreciada por todos.
Cada representação é como se uma nova pessoa se formasse, ali, diante dos nossos olhos! Mais um vestido de lantejoulas, mais plumas ao pescoço, mais uns sapatos cor-de-rosa, está a personagem criada! Decoram-se as falas, muda-se o tom de voz, e somos livres para explorar o palco através de outros olhos, diferentes dos nossos, sempre dando o nosso toque pessoal…
O que é o teatro se não um misto de sensações?
O que nos transmite cada peça faz-nos reflectir, ou por ser entusiasmante e divertido, ou por ter o seu cariz mais crítico, social ou político, ou ainda por ser uma concentração dos dois, expressando as ideias que lhes vão na alma. Assim sendo, trata-se de arte - sem dúvida! - este “fazer Teatro”.
E fechamos as pálpebras três segundos. Já mudou o cenário e os actores no palco… O público não saiu do sítio, mas parece estar agora bem longe, dentro de uma história qualquer que lhe surge diante dos olhos… Imagina-se já aquela menina uma princesa de um reino encantado… à espera do seu príncipe. E porque não? Teatro é imaginação!
É preciso mais luz para o actor no centro do palco! - Ali todos são artistas, dignos e fiéis à sua profissão. - Sim, agora está óptimo.
Continuam as falas disparatadas e os risos estridentes da plateia… (Tenho pena que as pessoas não venham mais ao teatro…). Batem palmas exaustivamente, assim é que se quer. É porque gostaram do espectáculo.
Fecha-se o pano e apagam-se as luzes. Amanhã há mais Teatro!

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